sexta-feira, 24 de abril de 2009

Ensaio sobre a cegueira, digo, bandeira

Veja agora as 25 bandeiras mais belas, eleitas por este blog, dentre todas as que existem hoje no mundo.
Aqui não são considerados aspectos políticos, históricos ou significados de qualquer espécie. Apenas a estética, vazia, fútil, e se for possível, irreverente.


África do Sul: cor e forma em dose certa.

Albânia: parece até logo de grife.

Alemanha: forte e sóbria.
Arábia Saudita: a espadinha deu o toque rebuscado.
Barbados: azul e amarelos em tons fechados. Atenção para o tridente estilizado, um luxo.
Camboja: pode ser usada como faixa de cabelo ou artigo de decoração.

Cuba: o tom de azul da bandeira do Camboja. Deve ser o azul curinga das bandeiras.

Espanha: o vermelho das faixas vermelhas é o mesmo tom dominante no brasão, que é muito bem posicionado.
Estados Federados da Micronésia: tão fofa quanto as ilhas ficam no mapa mundi.
Estônia: qualquer um faz isso no Paint, o difícil foi ter pensado uma harmonia dessas.
Israel: a estrela é a estrela principal da peça.
Japão: um brinde ao minimalismo.
Letônia: é triste, mas a tristeza tem sua beleza.
Liechtenstein: chic é ser básico.
Macedônia: sabendo fazer, até o exagero cai bem.
Montenegro: o ar medieval daria um ótimo tapete para sua biblioteca.
Nigéria: a combinação de verde e branco me chama a atenção desde criança.
Paquistão: o verde mais forte casado com o branco, sempre tão limpo.
Reino Unido: preciso falar alguma coisa? Preciso: é clássica, a mais rock'n roll de todas elas.
Seychelles: disposição muito bem pensada, não ficaria bom de nenhum outro jeito.
Singapura: a pior entre as melhores.
Somália: prima da bandeira dos Estados Federados da Micronésia, só que mais simples.
Tunísia: meio mística, meio esotérica, faz a linha bandeira com estrelinha.

Turquia: não tô falando... Nessa, a estrelinha brigou com a lua e parece estar fugindo.

Uruguai: o sol estilizado, vitorioso, quase hippie.

É carnaval... É rock’n roll¹

Para quem não encarou ver desfile das escolas de samba na televisão, ou pular carnaval com marchinhas, axé e funk, o Grito Rock, organizado pela Fósforo Cultural - e já em sua terceira edição -, foi a opção dos goianienses rock’n roll. O som rolou no bom e velho Matim Cererê.
O grito começou ainda sob a luz do sol, às cinco da tarde, com bastante calor. Além das bandas tocando no teatro, os presentes também contaram com som eletrônico na tenda Medusa, onde tocaram dez DJ’s no total, que revezaram até o fim da festa. Destaque para quem fez a galera levantar e dançar ficou para Rodrigo Feoli, Rafael Oops (DF) e para a mineira Misimpatia.
Simultaneamente as bandas ocuparam o palco do teatro Yguá, e a primeira a tocar foi Zicados (GO). Os meninos mostraram um punk bem juvenil e divertido, com influência cinquestista. A galera mais nova curtiu bastante. Logo depois, as cinco meninas da Girlie Hell fizeram um som despretensioso com um toque de pop. Elas tocaram um rock mais clássico e compassado, deixando à vista também certa influência punk. Já Postfive puxou para o hardcore e metal, numa junção dos estilos que agradou os espectadores mais jovens. Fizeram um show animado, mas a bateria não ajudou muito, faltou um pouco mais de ensaio.
Quando o sol se escondeu entrou Madame Butterfly e o Burlesco, que deu um tom mais maduro de público. A proposta da banda é uma mistura de rock e eletro, com uma levada teatral. As letras, irônicas e bem humoradas, vão da crítica de hábitos contemporâneos ao sinuoso jogo do amor. Em seguida subiu ao palco Cine Capri. Depois de mais de um ano parada a banda voltou com nova formação, mantendo apenas a vocalista Geórgia. O show foi pré-lançamento do primeiro álbum da banda, Pipoca, e foi comportado. Apresentaram músicas leves, com boa pegada oitentista, e um rock harmonioso, quase de família.
Mas o clima família não durou nada. Johnny Suxxx & The Fucking Boys fez um show misto de trash e glam, como de costume. O som, pesado e quente, soou irritadiço, e caiu nas graças de quem esperava algo mais malvado. Ponto alto para a performance do vocalista João Lucas, da guitarra agitada e da bateria bem acentuada. O Garfo, banda cearense, foi a próxima. Com a fórmula mínima: baixo, bateria e uma guitarra, eles mostraram aos goianos o som que sabem fazer. Sem vocal, o som da banda é orgânico, mescla pop dançante e rock’n rol em um trabalho que explora muito do que seus instrumentos oferecem. O show foi animado, um dos melhores que já fizeram, segundo o baixista Felipe Gorgel.
Nuda, de Pernambuco, seguiu a linha nordestina de fazer música. O som, que tem forte influência da cultura pernambucana, é intenso e melodioso, e condiz com as letras de autoria do baterista Scalia, que se reporta ao regionalismo que a banda cultiva. Tocaram uma versão bem feroz de Ode aos Ratos, música de Edu Lobo e Chico Buarque, surpreendendo quem assistiu a apresentação. Depois de Nuda, foi a vez de o rap marcar presença. MC Dyskretto, ajudado por Gigante e Erick Flow Men, empolgou quem gosta do som, e enquanto o restante do pessoal dançava Michael Jackson na tenda, quem ficou no teatro sentiu energia que os rapazes têm.
O som pesou de novo quando The Melt (MT) fez a sua parte do festival, tocaram quatro músicas bem intensas, e encerraram com uma performance medonha e infernal do mítico From Hell. Para encerrar, o eletro irreverente de Madame Mim. É a segunda vez que a artista vem à Goiânia. No show ela subiu nas caixas de som, fez toda sorte de acrobacias, e seu humor fez a galera pular do começo ao fim, numa apresentação meio dança meio música.
Além de tudo isso, deu também para comprar alguns penduricalhos. As grifes Fabulosas Desordens, Joe Lucky, Bode Camisetas e Pin Up colocaram camisetas criativas e uma infinidade de acessórios a venda durante o festival. A atenção precisou ser reforçada para ver tudo o que rolou no Grito Rock desse ano, e o carnaval mais rock’n roll da cidade foi marcado pelo tom plural que a música consegue transmitir.
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¹Texto criado em uma segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009 17:30:00, a convite do João Lucas, para o site Fora do Eixo. Foi bom cobrir o festival e depois fazer o texto. Quero trabalhar com jornalismo até que um de nós morra; ou eu, ou o ofício.

Alucinação Virtual¹

Conheci pessoalmente, recentemente, um programa de áudio que está virando febre entre os jovens, I-Doser é o nome.
Como dizem, e testemunham pela internet a fora, quem ouve as faixas de áudio do programa, batizadas de dose, têm as mesmas sensações de quem usa drogas orgânicas, as de verdade. Os nomes das doses são bem sugestivos: Cocaine, Marijuana, Absinthe, enfim, nomes que indicam que, se você usar a dose, será como se tivesse consumido a substancia real.
Existem comunidades na internet com mais de cinco mil participantes, apenas no Brasil, que usaram, e testemunharam o que sentiram. Tem gente que fala que correu atrás do próprio cão, pensando que este fosse um periquito, outras pessoas afirmam terem ficado muito leves, alguns dizem que viajaram na maionese, e todo tipo de experiência que se possa imaginar, terem vivido graças ao alucinógeno programa, que pode ser baixado gratuitamente, se paga apenas pelas doses, mas também há meios de se consegui-las sem ter que pagar um vintém, digo, um real por isso.
O bom dessa novidade é que, se ela funciona mesmo, como andam dizendo e jurando, teremos menos pessoas comprando drogas ilícitas e ajudando a financiar o sistema do tráfico de drogas e do crime desorganizado e as pessoas ficaram mais relaxadas também, menos estressadas, e conseqüentemente, mais educadas. O ruim, é que, como o brasileiro adora um computador, uma novidade virtual, teremos mais de sete milhões de brasileiros alucinados por aí. Vai ser uma pandemia, todo mundo tendo “onda” na fila do banco, dentro do ônibus, nas salas de aula, nas salas de espera, nas pistas de caminhada coletiva – o famoso Cooper. Sim, porque é possível carregar as doses em aparelhos de áudio portáteis.
As coisas serão no mínimo mais engraçadas, imaginemos: você está esperando para falar com o seu médico e a mulher ao lado começa a rir sem parar e a falar coisas sem nenhum nexo, olha pra você e te dá um abraço, diz que te ama e começa a chorar, assim, sem mais nem menos. Ou, na fila do banco, o cara atrás de você de repente, acredita que se transformou em um cavalo e sai pelo lugar, dando coices nas pessoas. O mundo vai mesmo acabar.
É isso aí, as pessoas vão se drogar como nunca, a África continuará sendo o celeiro da fome e da AIDS e o Partido dos Trabalhadores (PT) será sempre chamado de “de esquerda”, por mais neoliberal que ele seja.
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¹ Texto criando em uma terça-feira, 13 de novembro de 2007 00:31:00, para alguma disciplina do meu curso de Jornalismo que agora não me lembro qual.

Nem só de paixão vive o jornalista¹

Muitos dos estudantes de Jornalismo têm verdadeira paixão pelo curso que fazem, realmente muito fascinante. Muitos, não todos.
Pelos corredores e salas de aula das faculdades que se propõem - mas nem sempre conseguem - a ensinar o ofício jornalístico, é notável a diferença, até mesmo na postura e na expressão facial, dos que amam essa atividade e daqueles que pretendem fazê-la por um outro motivo qualquer.
Jornalismo é uma atividade extremamente cotidiana. É preciso gostar muito do que se faz, ter paixão por comunicar, gostar desse trabalho, que é feito dia por dia, sem rotina prévia, sem mesa de escritório, sem roteiros programados e sem ar condicionado. Mas não só de paixão vive o jornalista. Saber o que faz é fundamental, entender o que se esta fazendo na rua, quando se está entrevistando alguém, é vital para que o repórter tenha sucesso no que faz. Mas parece que muita gente que está hoje estudando para ser jornalista, não se atenta para isso.
Muitas pessoas estão se formando sem saber grafar palavras simples, como auge, ou seu sinônimo, apogeu, sem saber regrinhas básicas de gramática, ferramenta com a qual o repórter trabalha todos os dias. Mas não penas isso muitos jornalistas estão saindo dos fornos sem ter. O mais importante para essa profissão, que é um exercício constante da ética, muita gente também não está levando consigo quando sai da faculdade e vai para as redações: formação ética.
Pode ser falta de interesse dos que preferem cuidar dos cabelos a se dedicar ao estudo dos padrões éticos da categoria, pode ser deficiência da escola que ensina e forma o profissional de comunicação social. Mas a verdade é que há aqueles que concluem seus estudos em Jornalismo sem uma formação, uma preparação ética realmente eficiente, e isso se reflete, inexoravelmente, no resultado final do trabalho desses agentes sociais, a mediação competente entre os fatos e as idéias com a sociedade.
Essa, além do mistério da vida, é a questão mais urgente.
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¹Texto criado em uma terça-feira, 20 de novembro de 2007, às 19:08:58. Orientado e revisado pelo jornalista e professor-muito-gente-boa Eduardo Horácio. Publicado no jornal laboratório Caderno 3, do curso de Jornalismo das Faculdades Alves Faria, lá no fim do mundo, onde eu estudo.

O valor do presente¹

Se você que estiver lendo isso, é porque ainda está vivo. É porque ainda pode fazer qualquer coisa. É porque vive nesse mundo, nesse país (até porque esse jornal ‘ainda’ não é distribuído em outro país!).

Você agüenta ver tanta coisa monstruosa acontecendo e ficar tranqüilo? Eu não.

Pense bem. Somos jovens ainda, tenha você a idade que tiver. Estamos no presente, o passado já foi e muito dele está registrado. Mas o ‘agora’ é a única coisa que realmente temos, e o que está na nossa frente? Só o que a gente quiser. A gente ainda pode fazer do mundo o que quisermos. Podemos fazer desse futuro que não existe o que queremos que ele seja.

Se todo mundo parar de vez de ficar com o troco a mais que te deram, de pegar lanche com a mesma ficha, de furar a fila do banco, de sonegar a merda do Imposto de Renda, de jogar lixo na rua, de xingar o homossexual na rua, de bater nas prostitutas, de zoar a mulher feia na calçada, de por fogo no cara que está dormindo na rua e começar a exigir seus direitos, a cumprir seus deveres, a reciclar o lixo, a respeitar as diferenças, a parar de ver a Globo, a se importar com o trabalho de quem você votou para deputado estadual na última eleição, a pedir ‘por favor’, a procurar saber para onde vão os tributos tão caros que você paga, a dizer ‘obrigado’, esse caos em que está se transformando nosso planeta vai acabar.

Não estou sugerindo uma nova revolução socialista, quem me dera. Apenas estou implorando, pela vias que tenho - a comunicação, para que façamos as coisas certas, para que assim, todos nós, tenhamos um planeta digno para se morar, pois ele ainda é o único que conhecemos que apresenta condições vitais para que nossa espécie sobreviva.

Não dá mais para viver com tanta corrupção, tanto chiclete no chão (até rimou!), tanta arrogância, tanta buzina no trânsito, tanta falta de educação, tanto “jeitinho brasileiro”, tanto preconceito velado.

Somos nós os construtores do mundo, nós que podemos mudar as regras, que podemos refazer as coisas. Não é possível que você realmente queira que um país, tão nojento como esse que temos hoje, continue assim até você morrer.
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¹Texto criado em um domingo, 23 de setembro de 2007, às 06:21:00, para o fanzine ´Cu de Porco', um projeto que tinha com minha amiga Nathalya. O projeto não se concretizou, mas o texto ficou bem guardado. Achei por bem publicá-lo ao menos uma vez, aqui.

Então eu estou aqui¹

Então eu estou aqui, fazendo Jornalismo, cheio de expectativas e medos do futuro. Longe de casa, com saudades dela, da minha casa. Com amigos, em uma casa que construímos com poucas desavenças e muitas gargalhadas.
Bate sempre uma sensação de futuro que me enche de ar, me sufoca, é bom, é estranho e dá vontade de chorar. Não sei onde vou chegar, tenho medo e espero com vontade.
Cair na real dói. Ainda estou em queda, acreditando que nunca chegarei a esse chão que muitos parecem ter chegado, mas que duvido se realmente estão lá. Nem sei ao certo o que será de mim, de nós, de todos nós. Viver é estranho. Tenho vontade de morrer, mas tenho vontade de ser eterno, carne imortal. Tantas coisas boas a fazer, ouvir, ver, sentir, falar, fazer conhecer, conhecer, se chocar, assustar e entusiasmar.
Agora faltam palavras. Mas sei que no momento, além de ir dormir, preciso me desprender de correntes das quais não me deixo libertar. Trabalhar sem me cegar, pensar e produzir simultaneamente, e fazer devagar o futuro que hoje penso ser o meu melhor pra viver.
As pessoas que amo me parecem eternas, pensar em perdê-las é doentio. O mundo me parece tão fantástico que sinto que posso degluti-lo em um só gole, mas me faltam as forças e fico atônito com tudo o que é a vida. Nem sei se existimos. Quando me ocupar o suficiente para não mais ter tempo de deixar coisas assim me surgirem à cabeça, não sei se acharei bom ou ruim, parece que perco tempo movendo os braços. Cair na real dói
Amanhã o almoço é meu. Carne vermelha.
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¹Texto escrito em uma sexta-feira, 17 de agosto de 2007, às 02:54:00.
Faz um bom tempo!

quinta-feira, 16 de abril de 2009

?

Eu faço a matéria sobre o Teatro Inabado e tento ver com o professor se ele põe a matéria na revista?
Eu tento finalizar a matéria sobre animais domésticos abandonados com a Suindara e tento ver com o professor também se ele põe a matéria na revista?
Eu corto o cabelo assim ou assado?
Eu compro um tênis ou uma calça?
Eu saio do emprego e procuro um estágio na minha área?
Eu faço o ensaio fotográfico com a Suindara?
Eu caso ou compro uma bicicleta?
Se comprar a bicicleta, compro azul ou amarela?

Estou em dúvida mesmo.

Batendo um AVON

É uma pena que a AVON, empresa de cosméticos, não esteja me pagando nada por citá-la em meu querido blog, mas tudo bem, tudo pelo bom humor.

Mas nao é disso que trataremos na aula de hoje, mas sim da fórmula E=mc²!
Ops, também não é disso que vamos falar hoje. E isso aqui inclusive não é uma aula.

Tá, chega. Desculpe por mentir tanto em tão poucas linhas, fazendo você perder seu tempo e ficar irritada(o) comigo.

O que eu quero mesmo escrever hoje é a respeito daquele meu amigo, do post "Amigo é amigo, filho da puta é filho da puta", lembra? Não? Ah, lembra sim...
Então, hoje nós conversamos. Finalmente.
Já não aguentava mais essa situação. Nem eu, nem ele.
Após muito mal-estar e reflexão, batemos um "AVON: a gente conversa, a gente se entende".
No começo da conversa, pairou a falta de habilidade que acomete os humanos, quando estão de frente com algo contragedor.
Fomos falando, cada um a sua vez, cada um a sua forma, cada um com seu ponto de vista da história.
Falamos tudo o que queríamos, concordamos, discordamos, explicamos, justificamos e pronto:
estamos resolvidos. Tá tuuudo bem outra vez.
Sorrimos, brincamos, fizemos piadas, falamos da vida, como de costume.
Estava com saudade.

Era isso o que eu queria mesmo.
Até a próxima.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Vi e gostei...

...mostro pra vocês.

Desenho da Igreja Nossa Senhora de Fátima. Templo cristão em estilo gótico.

Não sei onde fica, no site não fala nem quando foi construída. Perdão.

Ó que bunitinho:

Amigo é amigo, filha da puta...

Amigo é amigo, filho da puta é filho da puta.

Sim, eu sei. Se somos amigos de alguém, devemos estar com ele, ou ela, para tudo, para o bom e o ruim, para o doce e o amargo da vida, para o ódio e o amor, para a paz e para a luta, para a roda de bar ou o filminho chato, para a cerveja gelada ou o leite quente.
Problema a gente resolve no melhor estilo 'AVON: a gente conversa, a gente se entende'.

Se o amor é verdadeiro, se o sentimento é forte, se sentimos que aquela pessoa vale a pena em nossa vida, as diferenças, os arranhões, os desamores e as mágoas ficam menores, mais fáceis de tratar. O diálogo sincero, transparente e respeitoso desata qualquer nó.

É assim que vejo a verdadeira amizade. É assim que tento, ao máximo possível, me relacionar com aqueles que acredito serem meus amigos mais íntimos. Aquelas e aqueles que me causam tanta alegria em amá-los que só de remontar suas imagens em minha mente logo me encho de esperanças com esse mundo calorento e injusto.

Mas nem sempre as coisas são assim tão belas. Teoria é teoria, prática é uma porcaria.

Temos, alguns amigos meus e eu, um grande amigo em comum. O cara faz parte da família de amigos, é brother. Amamos, admiramos, respeitamos, queremos e torcemos pelo seu bem. Gostamos da sua presença.

Acontece que ele parece esquecer de nós quando arruma um amor.
Tá, aí você pode pensar "mas gente, ele tem direito de arrumar alguém, não vai ficar grudado nos amigos até a morte, todos nós precisamos amar, transar, namorar, casar, formar uma família, seja razoável!"

Eu disse o contrário? Não, não mesmo. Eu sei disso tudo, eu também quero/penso/faço isso.
Mas, daí, esquecer os amigos, se ausentar assim a deixar um vão, um burado? Deixar até saudade de ver o cara, bater um papo, rir junto, trocar aquela idéia costumeira?
Isso soa como desapego, falta de afeto, abandono, pra ser mais trágico e fatalista.

Uma vez, a gente conversa, resolve, duas, três, cinco, dez. Tudo bem. Mas TODAS as vezes? Ah neeem, que bosta viu! Dá vontade de mandar ir plantar batata, pra não dizer coisa pior.

Vamos ver.
Snif, magoei.
E viva os amigos, todos, menos ele. Por enquanto.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Todo jejum tem seu fim

Falta de grana, falta de tempo, muita coisa pra fazer.
Duas semanas se passaram sem que eu pudesse beber sequer um gole de cerveja.

Mas no fim de semana fiz umas das coisas que mais gosto: beber cerveja acompanhado de meus amigos, batendo um bom e looongo papo.
Na sexta com o Gabriel e a Nathalya, que estava de vestido, unhas, pingente e guarda-chuva vermelhos.
No sábado com a Taciara, Marília, João Neto, Lucas, Dana e 'Denubes - a rainha da vingança', que cortou o cabelo e ficou um pitelzinho.
No fundo, acho que me contento com pouco. Desde que haja grana pra cerveja.