terça-feira, 31 de março de 2009

Quem avisa amigo é

Estou em plena, intensa, cruel e cansativa semana de prova.
Ai... ai...
Portanto, não me está sobrando nenhum tempinho pra postar.

Não deixarei novamente de postar (valeu Suindara!), definitivamente não. Mas durante esses corridos dias, não vai dar mesmo.

Se der, eu posto, se não, quem avisa amigo é. E eu sou amigo de vocês. Adoro vocês.




cansado e agora decidi tomar para mim uma dívida de quase mil reais.

Pode? Pode ué.

dando uma força pro meu papai. Ele tá mal das pernas por enquanto, as coisas ($) não andam muito fáceis ultimamente.

Não custa nada né... Custa sim, porra!, custa mil reais. Mas é melhor proceder assim.

Reparando bem, começo a ver que ser adulto também implica em tomar algumas decisões desagradáveis, mas que precisam ser tomadas.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Eficaz estratégia de relaxamento mental

Desgraçado.
Filho da puta.
Lazarento.
Seu porra.
Ignorante.
Broxa.
Cretino.
Imbecil.
Burro.
Filho da égua.
Cabotino.
Vagabundo.
Infeliz.
Energúmeno.
Estômago de rato em putrefação.
Cheira rola.
Vai tomar no cu.
Vai pro raio que o parta.
Vai pro inferno.
Vai tomar banho na soda.
Vai plantar batata.
Vai ver se eu tô na esquina.
Vai pra puta que te pariu.
Vai pra desgraça que te cagou.

Caralho.
Merda.
Porra.
Inferno.
Buceta.
Bosta.
Desgraça.
Enfia isso no seu cuuu, seu maldito desgraçado!
Estou mais aliviado.
Obrigado por me ouvir.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Uma (vaga) idéia metafísica

Aquilo que chamamos de opinião muda com o tempo.

As experiências, os estímulos, os novos conhecimentos que vão sendo acumulados, as recorrentes reflexões e as discussões - com suas inevitáveis permutas - são fatores que transformam o modo como vemos, pensamos, agimos e reagimos diante da vida e de seus infinitos e complexos temas, dilemas, dramas, curiosidades e fenômenos.

Deus por exemplo... puta que pariu!

É um assunto sobre o qual já mudei algumas vezes de opinião.

Do meu nascimento, ou melhor, do meu batizado até meus 13, 14 anos era católico meio praticante. Então veio a crise existencial e a contestação, próprias da idade, e a imagem de Deus começou a derreter na minha cabeça. N motivos.

Um pouco mais adiante, aprendi geopolítica, história, guerra, marxismo, dualismos do mundo e debates humanos com uma grande professora do colégio. Amigos, discussões e reflexões agregaram-se a tudo o que aprendia. Me revoltei e mandei Deus ver se eu estava na esquina. Briguei com ele sem dar direito de resposta. A coisa toda ficou assim: estamos sozinhos, somos mero fruto do acaso, e a humanidade - por medo da morte - criou essa falácia para se sentir aliviada com a idéia do derradeiro suspiro. A matéria substituiu em minha vida o papel que antes era ocupado pela Bíblia.

Passaram-se alguns anos. Fiquei mais maduro, aprendi mais, refleti mais, discuti mais, conversei muito mais. Sobre toooodas as coisas da vida. E relativizei God, Dios, Gott, Dieu, Dio, Deus.

Depois de muito pensar a esse respeito, tenho - pelo menos por enquanto - uma concepção confortável e conveniente Dele, mas que para mim, faz sentido. De acordo comigo, existe algo maior que o ser humano, que a vida material pura e simplesmente, mas essa força, presente em todas as tribos, grupos e civilizações - devido ao próprio processo de formação cultural de cada comunidade - ganhou um nome (ou nomes), uma lógica, uma história, um método para contato, próprios.

Dessa maneira, todos que acreditam na forma de Deus que conhecem, acreditam na mesma coisa, e a essência comum de todas elas, ao meu ver, é a bondade praticada entre os humanos. É aí que Deus se manifesta, no BEM, não havendo diferença se ele se chama Jeová, Shiva, Alá, Jesus, Wica, Zeus, Odim, Osíris, Exú, Dinheiro ou Santa Ignorância.

Vamos ver até quando eu fico nessa onda.

quarta-feira, 18 de março de 2009

21 anos de carreira

Estava lendo umas postagens antigas. Li o texto que escrevi no dia em que completei 20 anos.
Passou um tempo e eu fiz 21. O tempo não para, como dizia Cazuzinha.

Mudanças de um aniversário para outro:

A Dercy finalmente morreu, Phelps arrazou nas olimpíadas de Pequim, eu terminei o namoro, a Mallu Magalhães apareceu, o Ronaldinho foi pro motel com as travestis jurando que eram mulheres, a Amy Winehouse chapou o côco de vez, e por aí vai... ou melhor, por aí foi!

A vida deu uma esfriada para mim, não nas intenções, não nas paixões, mas no espírito. Trabalho, faculdade, salário, contas, responsabilidades. Tudo isso me deixou mais adulto, e mais desesperado. Mas aprendi muito de uma idade para a outra, e ganhei mais amigos, o que é mais importante. A família? Vai bem, obrigado.

Que pau é esse?

Há alguns anos atrás, eu e um amigo passavamos em frente a uma agência bancária, na qual haviam reformado o paisagismo.
Por cima da terra, colocaram uma cerragem muito fedorenta. E quando eu e meu amigo - que por motivo de segurança não vou citar o nome, me limitando apenas a indicar que na época ele trabahava comigo, estudava comigo, se divertia comigo, se chateva comigo, enfim - entramos em uma discussão de extrema importância:

- Puta merda, que fedor, colocaram pau-podre na frente do banco!
- (Risos) Tá fedendo mesmo! Mas o nome disso é pau-bosta.
- (Risos) Pau-bosta? É pau-podre o nome, seu idiota!
- Aff, nunca ouvi dizer. Me ensinaram que o nome é pau-bosta, então é pau-bosta.
- Só se for pra você então.

FIM

Nós nunca mais conversamos sobre isso. Aliás, acho que ele nem se lembra dessa passagem. Mas que o nome é pau-podre, eu tenho certeza.
E tenho dito.
Na foto, um exemplar da Sclerolobium aureum, também conhecida como pau-podre. Ou pau-bosta, como diz meu amigo.

Desculpas

Bom, é notável que nos últimos 6 meses meu blog esteve totalmente parado.

Mas isso acaaabou! E esta postagem marca a minha grande voltinha a este espaçinho.

Tentarei, na medida do possível, postar o mais frequentemente possível.

Me desculpem os poucos, mas fiéis, leitores de mim.


Não tenho mais o tempo de antes, mas estou aprendendo a administrar o pouco que sobra entre uma coisa e outra. Dá pra postar sempre SIM. É só querer. E eu quero.

Escrever aqui foi sempre um prazer, e continuará a ser, tenho certeza. Escrever é o que me motiva mais na vida, será esse o meu trabalho até a certa morte. Só deixei esse objetivo meio de escanteio durante esse tempinho tenebroso que espero ter acabado.

Bom, no mais eu fico por menos, digo, fico por aqui.

Tomara que alguém leia isso...