terça-feira, 28 de julho de 2009

Às pipas com a vida

Agora em julho, principalmente durante a tarde, é fascinante olhar para o céu.
Minha atenção fica dividida entre o azul, as nuvens e seus desenhos, os pássaros, os aviões e as pipas. Muitas pipas, de todas as cores.
Em todas as cidades que estive, me deparei com os meninos pelas ruas, segurando uma lata de óleo de cozinha vazia, toda envolvida no nylon que faz a engenhoca subir tão alto.
Gostaria de estar nessas idades novamente.
Não ter que decidir entre Goiânia, São Paulo ou Santa Catarina. Entre uma nova graduação, o mestrado ou a redação.
Não ter que assumir tantas responsabilidades, não sentir o peso da saudade, não ter que pedir perdão, não ter que saber das limitações do ser humano, ou mesmo de suas fascinações, que às vezes me soam tão belas, e logo já me irritam.
Não ter que amar, e passar pelas situações decorrentes disso.

2 comentários:

joaolucas disse...

soltar pipa... sei... eheheh

nathalya disse...

pipa mata!