Estou lendo Rumo à Estação Finlândia, do historiador americano Edmund Wilson.
Como historiador, Wilson parece ter vivido tudo o que relata. Tem uma força narrativa muito grande, contempladora.
Estou mais apaixonado, e agora com conhecimento de causa bem maior, por Karl Marx. Ele foi realmente uma homem, carne e sangue. Tinha defeitos muito bem relatados por Wilson. Mas também tinha a força, a vitalidade, a brutalidade. Soube entender o que estava acontecendo com o mundo naqueles dias.
Wilson também me fez entender que Engels não é a sombra do parceiro, mas um grande pensador, de leveza, harmonia e humor.
Assim estou prosseguindo a leitura, tendo cada vez mais certeza de que somos todos iguais, e que portanto, merecemos as mesmas coisas.
Clichê não é muito bom, mas as vezes, é inescapável.